Eu tenho uma mania: a de me apaixonar, por tudo que a vida me oferece. Vivo procurando motivos para que o ENCANTO nunca termine!

sábado, 12 de novembro de 2011

Por muito tempo almejei o que estou sentindo. Esperei ansiosamente por toda minha vida para vivenciar esse momento. Sentir-se livre. Me sinto, porém, um pouco perdida. A liberdade não é, nem de longe, o que eu pensei que seria. A sensação é de perder-se num imenso e profundo vazio. Meio Alice, na toca do coelho. E há também um paradoxo que acompanha isso tudo: sinto como se não tivesse pra onde ir, mas ao mesmo tempo sinto-me perdida em meio há tantas possibilidades à minha disposição.
A princípio é meio sufocante. Imagine ficar por longos minutos sem poder respirar e, de repente, te dão com uma força incalculável uma enorme quantidade de oxigênio. Parece que eu sempre soube o que fazer quando chegasse o dia de hoje. Mas eu simplesmente não sei. Isso me apavora.
O tempo está passando, e espero que leve com ele esse sentimento de invalidez e aflição. Tudo o que eu não quero é saber que aquilo pelo qual eu esperei por tanto tempo talvez não seja pra mim. E tudo porque liberdade é uma espécie de alegria estranha e infinita, da qual eu jamais quero me sentir livre.
E talvez esse seja o real significado - mesmo que parcial - da liberdade. Ou quem sabe isso é só o que eu espero que ela seja.

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