Eu tenho uma mania: a de me apaixonar, por tudo que a vida me oferece. Vivo procurando motivos para que o ENCANTO nunca termine!

quinta-feira, 5 de junho de 2014


Os lisos herdei da mãe.

A cor indefinida foi meu pai.
O amor platônico com certeza foram os contos de fadas
(não sei quem disse que aquilo faz bem).
O fisíco franzino, família paterna, culpada.
A molecagem foi a infância.



As artecênicas, com certeza não foi a Globo
A pretensa comicidade foram , claro, amigos próximos.
A insatisfação estética, foi a tv.
A leitura foram as historias.



Minha inadequação é toda culpa do padrão estético, em alguma outra galaxia posso ser deusa e você também.
O ceticismo específico devo às pessoas, principalmente às que voltam atrás.
Na arte de ouvir , minha mãe elevou-me a mestre.
A arte do “Se vire” foi meu pai.
A raiva do dinheiro, foi a distância que ele colocou entre mim e meus sonhos.



A desconfiança advém das mentiras que já me contaram.
Dores, paixões não cicatrizadas.
A noção de amor perene foram as amigas.
O acúmulo de informações inúteis foi o sistema educacional.



A vontade de ver muitas coisas,
uma coceirinha em conhecer detalhes das pessoas
um amor imenso por crianças, reflexão intensa e involuntária
lágrimas ocultas, a aversão à inversão
a mânia de sonhos matutinos, o gosto pelo colorido
a esquisitice, os longos períodos solteira
o desprezo à gente banal...
Essas coisinhas imperceptíveis aos olhos da multidão
Arabescos da minha personalidade,
vêm dessa coisa estranha que chamam alma...
Num olhar descuidado você não encontrará nada em mim. Mas...



Eu sou um milhão de coisas diferentes,
Nenhuma que você conheça.





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