Eu tenho uma mania: a de me apaixonar, por tudo que a vida me oferece. Vivo procurando motivos para que o ENCANTO nunca termine!

sábado, 31 de janeiro de 2015


"Quero crer que o teu amor seja o meu milagre, o que irá me ajudar a ser alguém melhor, a estar bem comigo e com o mundo, a compartilhar minhas pequenas alegrias, meus grandes medos, a lapidar minha alma para encaixar-se na tua. Prometo-te tornar o meu amor o mais incondicional que eu puder, sonhar o mais alto que eu puder, traçar meus planos e uni-los aos teus...Porque amo-te de todas as formas que posso, de todos os lados que tenho, de todos os planos que vejo. Amo-te em todos os sons que ouço, como se vindos da tua boca, pois frio e triste é o mundo ao meu redor sem a alegria do teu sorriso."

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sabe, não sou o tipo de mulher que se apaixona por um rosto lindo e um corpo sarado. Também não me importa se você usa roupa de grife, tem um carro do ano e só bebe destilado importado. Não quero saber se você frequenta as casas noturnas mais badaladas da cidade, e que gosta de mostrar o quão influente é a sua presença nesses lugares.
Eu não sou o tipo de mulher que vai se apaixonar, só porque você me chamou de linda. Muito menos ficarei puxando o seu saco quando você começar a contar vantagem pra cima de mim. Aliás, é provável que eu te ache um babaca se você fizer isso.
Eu não quero saber quanto tempo você passou na academia. Nem sobre aquela noitada com os amigos onde todas as mulheres babavam em você. Aliás, se tem um monte de mulher correndo atrás de você, querendo que você saia desfilando com elas do lado, no melhor traje, maior salto e uma make arrasadora, parecendo um pinheirinho de natal de tanto penduricalho, fique sabendo, que eu não sou dessas mulheres.
Talvez seja por isso que até seja difícil eu me apaixonar. Não me encanto por tamanhas futilidades. Às vezes eu me encanto por alguém. Acontece quando você é desses caras que tá de bem com a vida e consigo, mas não precisa esfregar na cara de tudo e de todos isso. Eu me apaixono quando eu vejo que você cuida de mim, sem invadir meu espaço. Se preocupa comigo, mas não me faz sentir uma incapaz. Eu gosto quando você é gentil, pega na minha mão, me olha nos olhos, me abraça.
Se você for inteligente, eu me apaixono. Mas não precisa querer me mostrar o quanto você é inteligente o tempo todo. Eu vou perceber isso quando conversarmos. Aliás, eu me apaixono se você gostar de conversar, e gostar de ouvir.
Olha, vou contar que eu tenho uma queda grande se você tiver um desses talentos bonitinhos, do tipo saber cozinhar ou tocar violão. E gostar de ficar fazendo companhia, durante horas, fazendo um carinho bom… E eu não vou me importar se seu perfume é de marca ou não.. eu gosto de sentir o cheiro da sua pele mesmo… Se eu gostar do cheiro da sua pele, se nossa pele combinar, te garanto, eu serei capaz de me arrepiar inteira apenas com o nosso toque.
Eu vou gostar se você me surpreender. Mas nada exagerado. Não quero que você demonstre em público com declarações cheias de potenciais micos. Me surpreende trazendo a minha cerveja preferida, ou me leva pra jantar naquele restaurante que eu adoro.
Eu não quero saber se você vai me dar presentes caros, ou pagar sozinho a conta. Aliás, entendo o pagar a conta como uma gentileza. Não sou dessas neuróticas que quer mostrar que sou independente de qualquer homem e que entende isso como uma ofensa. Mas isso não vai me fazer ficar apaixonada por você. E se você quiser dividir, eu também não vejo problema nenhum. Agora, se você se importa com outras coisas, se demonstra que tem interesse em mim, de saber quem eu sou ou da onde vim, e quer dividir essas coisas comigo também, olha, eu posso gostar de você.
Se o nosso papo flui, se a gente conversa, e gosta da companhia um do outro… se o beijo encaixa, se na cama encaixa, se no gosto encaixa… Se você me admira, e não me vê nem acima, nem abaixo de você, se você valoriza minhas qualidades que vão além de um rosto bonitinho ou de um par de peitos e uma bunda, olha moço, eu tenho grandes possibilidades de me apaixonar por você… Se você me olha nos olhos, me abraça apertado, me faz rir e quer dividir sua intimidade comigo, você me encanta… Se você me pega pra dançar, me beija na testa… Se me puxa de repente e me arranca um beijo… Mostra respeito mas não esquece do tesão, olha, você tá no caminho certo.
No jeito que você me olha eu sou capaz de perceber se me acha linda, se me acha gostosa. Então me olha, me admira. Repara em cada pedacinho de mim.
E cuida. Dá atenção. Me faz rir. Me arranca gargalhadas. Eu adoro quem faz isso. Não concorda com tudo que eu digo, me contesta. Mostra que você pensa sob outro ponto de vista também. Me mostra que a vida é mais que isso que eu penso. Me ajuda a enxergar coisas novas, vou fazer isso com você também. Me manda uma mensagem no meio do dia dizendo que pensou em mim porque viu algo que eu gosto muito ou porque sentiu saudades. Diz pra eu ficar bem quando nos despedirmos. Me abraça. Diz que não vê a hora de me ver de novo.
Saiba, que o que vai me fazer apaixonar por você, não é o que você tem, não é o seu corpo, não são suas “conquistas invejáveis”. O que vai me fazer ficar apaixonada é quem você é, é o que você pensa, e como você me trata. É como estamos em sintonia e como me sinto bem simplesmente por estar ao seu lado.

domingo, 25 de janeiro de 2015

#Dehoje #parasempre?

E entre um caminho torto e outro tu tropeçou no meu sorriso. E eu sorri pro destino, e agradecemos ao universo por fazer o mundo dar tantas voltas.
E peguei, segurei com força a tua mão. E percebemos o quão Deus é generoso. É que você, é mais felicidade que qualquer outra coisa - uma mega sena acumulada de sorrisos. E sabe, tu nem percebeu mas foi quem uniu nossos caminhos. Tem tanta coisa linda esperando pela gente - lá na frente, aqui no presente.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Eu queria ser uma estrela pra viver longe daqui. Eu queria ser uma espada pra ferir, uma faca  pra cortar, uma tesoura pra rasgar, uma lança pra atravessar. Eu queria ser a fome do mendigo, e o medo, o frio, a falta de moradia. Eu queria ser a cobra peçonhenta, que joga o seu veneno e vai embora, o sapo que incha e mete medo, a barata que dá repugnância, a abelha que pica e dói, vermelhidão, o escorpião que mata com o ferrão.

Eu queria ser prisão, que impede o sol, a rotina normal, os fins de semana de diversão, que causa humilhação, aperto, solidão e grandes de ferro. Eu queria ser o recém nascido que é lindo e fofo, mas dá trabalho, tira o sono, berra, faz manha, cocô de minuto em minuto. Eu queria ser a amate que se garante, que destrói uma família, e crianças choram, e o pai vai embora, e mãe a se sente uma idiota.

Eu queria ser o grito que silencia, a solidão que agonia, a que passa a perna no jogo, a trambiqueira, a que fala pelas costas, a prostituta que fode e vai embora, e não chora, e não espera, e amanhã já tem outro no meio das pernas. Eu queria ser o trovão que assusta, e o raio que dispara descargas elétricas. Eu queria ser a desilusão, que diz que papai noel é o meu pai que bota uma almofada na barriga, e minha mãe a fada que troca meus dentes por moedas, que páscoa não é só chocolates e que Deus talvez seja uma tremenda mentira.

Eu queria ser a lágrima, e a amiga que rouba o namorado, e filho que joga os pais no asilo. A menina que rasga flores, que odeia o amor, que trata mal seja quem for. Eu queria ser a sede do deserto, o atalho que complica, a pessoa que começa uma briga. Eu queria ser a ressaca do dia seguinte, a palavra que foge no poema, o orgulho esquecido, o cara que corta as árvores e que prende os pássaros, a frieza, a falta de sorrisos.

Eu queria ser o fel que amarga a boca, e o egoísta que nega a água, e nega a família e os outros que se estrepem. Eu queria ser o espinho que fura, e o solo infértil, e o espelho que quebra, a macumba que não dá certo. Eu queria ser a falsa que fala com todo mundo, e mil amigos, e eu te amo feito piscar os olhos. E ser chuva em um dia de praia, e sapato que aperta o pé, cheio de chulé, roupa que engorda, quarto em desordem. E ser afta, e mentira e pontapé, desconforto, imperfeito e morno.

Eu só não queria ser a boba da corte, e sou o tempo todo. Não me leve a mal, hoje, eu só queria ser alguma coisa que fere, desespere, incomode, chame a atenção, tire a atenção e cause dor. Porque cansei de levar porrada, e suportar, e calar quando eu deveria urrar, e mutilar, e me entregar, e me ferrar, e levar patada, e de seguir regras, conceitos, sendo sempre a certa, a boazinha que só diz merda, e a esquisita que parece viver em outro planeta e a convencida que não fala com Deus e o mundo. Eu só não queria ser a que segue a dieta, procura as palavras certas, a que ama em demasiado, enxerga flor em tudo, e arco- íris, poemas e canções.

Eu só queria me lembrar, que eu posso machucar, mas não o faço. Só, pra não esquecer, pra não morrer, pra que eu possa me avistar, e enfim dizer que sou essa, e não hei de escapar de mim, mesmo que o mundo me dê brechas.

Elen Abreu

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Posso jogar fora nossas fotografias, posso jogar fora poemas, posso jogar fora nossos objetos em comum, posso jogar fora nossos lugares prediletos, posso jogar fora nosso dialeto, posso jogar fora nossos rituais, posso jogar fora, acredite, posso jogar, mas não consigo jogar fora o jeito bonito que lhe amei. Olho para o meu amor por você e não consigo descartar. O meu amor por você era tão bonito.
Eu lhe amei como nunca amei ninguém. Como apagar, como esquecer, como fingir que não faz parte de mim?
Eu lhe amei com os sentimentos bons e ruins. Eu lhe amei com minha fé. Eu lhe amei com minha dor. Eu lhe amei com meus dramas. Eu lhe amei com minha amizade. Eu lhe amei com meu ciúme.
Todas as vezes em que acabei a relação, sonhava com seu retorno.
Quis ser indispensável mais do que justa.
Eu pedi desculpa, insisti, enlouqueci. Fui uma idiota, ingênua, ridícula. Fui até eu mesma. Fui um pássaro com asas de âncora: rastejava pelo ar.
Só desejava ser sua, só desejava que fosse meu.
Rezava para que a saudade viesse, imponderável, suplicante, definitiva.
Nunca pensei minha vida sem você. 
Não disfarcei, não omiti o que sentia. Disse com todas as palavras e todos os silêncios, para não gerar dúvidas.
Você não entendeu que eu lhe amei bonito.
E meu amor bonito não é meu, é seu. Não ficou comigo. O amor não é uma propriedade de quem sente, é uma transferência total para quem é amado. Assim como uma carta é de quem lê, não de quem mandou.
Espero que você não tenha jogado fora.


-Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ai, que saudade d’ocê.
E num lapso de serenidade, me reconforto. Porque sei que você vai voltar e bater na porta. E eu vou abrir. Com a minha melhor roupa, o meu melhor sorriso, os meus melhores beijos. Já dizia a sabedoria popular – quando é amor, é assim mesmo: a gente sente saudade antes de ir embora. A gente chora no adeus, que é pra gargalhar nas boas vindas. A gente se rasga na partida, que é pra se recompor na chegada. A gente se descabela ao ir embora, que é pra se descabelar ainda mais quando voltar.
Se tem uma coisa mais sagrada do que o encontro, meu bem, essa coisa é o reencontro.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Quero um Amor Maluco


Isso mesmo. Amor desatinado por amar sem limite, sem medida, sem preocupação com o saldo, nem nada mais. Quero um amor biruta e sem juízo, doido varrido, desses que toca a campainha no meio da madrugada, que faz juras de amor numa segunda-feira às seis da manhã. Que larga tudo, enfrenta o chefe e um trânsito insano só por algumas horas de grude.
Quero anomalia sentimental, um amor amalucado, sem tempo ruim, que me leve pela mão em incríveis aventuras, que chute barreiras e gente do contra. Com sabor de sal e cheiro de maresia, procuro um amor viril e corajoso, que seja audacioso e vivaz, sem cabresto, correndo solto, desenfreado. Comigo. Junto à mim. Amor do tipo que arranca o fôlego e tira o prumo, que faz suar e tremer, que ferve o sangue e dá calafrios. Tudo ao mesmo tempo.Nesses dias em que todos andam por aí sorrindo e desejando um feliz ano novo, eu quero mais é que me roguem um amor desvairado! Então, esperançosa, eu retribuiria de volta: Pra você também, um romance bem caprichado, nada equilibrado, com mil loucuras à dois! E assim, nossos desejos de amores delirantes e afoitos se multiplicariam feito coelhos na mata. É que de gente sã e comedida o mundo está cheio, e cheia, também, estou eu de tanto amor vazio.
Ah, bem que poderia ser assim! Esse positivismo dentro de cada um de nós, dia e noite, vida afora, sem importar se é dia santo, feriado ou domingo chuvoso! Confesso que estou esperançosa, afinal, se existe a tal da lei do retorno, já é hora de que um amor extraordinário cante à minha janela! Porque nunca fui de romper corações a torto e a direito, e ainda por cima, faz tempo que venho sendo premiada com modéstia amorosa.
Chega. Não quero sensatez, amor conciso, nem nada que caiba nas minhas mãos. Já não me contento com migalhas de afeto, súplicas de tempo e compromisso, nada disso. Mendigar carinho e atenção não preenche nenhum buraco, muito pelo contrário, só faz cavar mais fundo o poço do amor próprio. Quem vive com pouco, na expectativa do muito, sofre por sobreviver precariamente na miséria de sentimentos.
Nada mais sábio que o velho ditado: Antes só do que mal acompanhado. Porque se não for pra ser inteiro, que não seja. Não dá para ser consentido com as questões do coração. Pequenice não sustenta alma densa, gente intensa, amor de portão. É por essas e outras que eu digo e repito, que bato no peito e firmo o pé: Eu quero a sorte de um amor louco!

Revista Bula, POR KAREN CURI


Eu e ele nos encaramos com sorriso sacanas no rosto. Terminou.
Fizemos o que podíamos, descobrimos o que queríamos e foi, no fim, muito mais do que imaginamos que seria. Não há agora o que se fazer. Há um abraço rápido e desajeitado, como são todos os meus abraços, e então ele segue sem olhar muito para trás.
É. Ele foi de arrasar. Ele terminou com minhas crenças e me deu uma ousadia antes impensada. Ele me fez viver ao som de Lana Del Rey. Sim, ele me deu asas, rodas e a noção da minha capacidade.
Claro, ele também me levou ao chão. E nem sempre por bem. Muitas vezes ele me deixou chorando sozinha, fez com que eu me arrependesse de tudo, obrigou-me a repensar cem vezes a vida inteira.
Por outro lado, ele me mostrou que algum poder eu tenho. Que eu posso transformar meus passos e, mais importante, transformar a mim mesmo. Ele mostrou que sempre há uma saída, sempre há uma solução, sempre há uma chance. Sim, isso é verdade, ele me deu buquês de chances.
Ele também me disse coisas felizes, espocando champanhe na sala de estar nova. Já no escuro, ele me sussurrou maus agouros, fechando minha boca para que eu não gritasse. Tudo foi necessário. Champanhe e escuro.
O melhor dele, porém, foi me fazer aceitar o pior de mim. Foi me fazer aceitar e amar meus defeitos, que nunca foram poucos. Acho que no fim o amor faz isso: aceitação.
Depois de tudo, só o que eu tenho a dizer a ele é isso. Eu te amei, 2014. Obrigado por cada um de seus dias! (V. Linné)